Relações Interpessoais

Relacionamento interpessoal não é fácil. Requer muito jogo de cintura, disponibilidade de ouvir, entender e aceitar o outro, doses de paciência, tolerância e cuidado. Outros nem tanto, encontramos pessoas com doses extras de bom humor, intligência, sabedoria e discernimento, capazes de nos fazer pensar e repensar muitas coisas, inclusive valores. Muitas vezes somos nós que não nos fazemos entender e achamos que o mundo está nos massacrando. Relacionamentos são assim e não importa com quem: pai, mãe, irmão, amigo, namorado, marido ou até mesmo um estranho. São difíceis e são para toda vida, não adianta fugir deles.

Nas empresas não é diferente, dependendo do local de trabalho, vira o nosso segundo lar. Passamos mais tempo dentro do escritório do que na nossa casa, com excessão do direito de dormir. Convivemos com gente de todo tipo (físico), com temperamentos diferentes, com sonhos iguais aos nossos, pessoas com quem nos identificamos de imediato, outras nem tanto. Pessoas que somam e nos fazem um bem tremendo, outras nos roubam a paz, enfim, pessoas de todo tipo, cores, cheiros, sabores e dissabores.

Ao longo de todo o processo de aprendizado na faculdade, vimos que administrar o relacionamento interpessoal é tão importante para o Relações Públicas, quando saber administar a enorme gama de funções que nos cabe na nossa profissão, que deveria ser melhor reconhecida. Nosso trabalho é sensacional, somos um pouco de tudo: de administrador, coordenador, analista, estrategista, assessor . Planejamos, elaboramos, executamos, fazemos um pouco de tudo e que na somatória final, vira "muito". Trabalhamos com a arte de comunicar, de entender e se fazer entender, trabalhamos com pessoas e não com máquinas. Somos importantes sim, importantes para as empresas e para nós mesmos. Precisamos estar sempre ligados e atualizados. Precisamos estar atentos, ter olhos de lince, ouvidos de lobo e inteligência de golfinho.

Márcia M. Negrão