Quem somos

Os teóricos que estão estudando os fenômenos da comunicação preocupam-se com os rumos da interação social. Da face a face à virtual, ela tem sido dificultada por razões tantas... Nunca se teve tantos canais à disposição, mas poucas oportunidades de debate, bate-papo, “oi eu tô aqui”. Talvez porque nos percamos no excesso de fios dessa teia, ou por questões pessoais, introspectivas. No entanto temos a função de abrir e facilitar esses caminhos. O objetivo é lançar fumaça para sinalizar onde estamos (em Guarapari/ES - um Estado em que as organizações pouco reconhecem a importância do profissional de relações públicas -, em uma instituição prestes a fechar o curso, em um lugar onde muitos aspirantes ao mercado de trabalho acham que RP não dá futuro, daí optarem pelas engenharias – yes, nós temos o pré-sal). Queremos dizer que estamos aqui, aceitamos amizades, trocamos figurinhas, literatura, teorias, experiências, fotos... Fazemos protestos, denúncias, convites... Existimos. Somos estudantes de Relações Públicas e estamos receptivos a qualquer interessado em comunicação e afins. Isto é, tornar comum nossos fazeres e fazer jus ao “icar”, sufixo para designar “ação freqüente".

sábado, 8 de maio de 2010

Dia das Mães...

Raphael Brambati
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MANHÊÊÊÊÊ !!!

Que grito bom de se dar! Dirá o filho, mesmo um já marmanjo.
Que grito bom de se ouvir! Diz a mãe, mesmo já sogra, avó, bisavó, mãe de marmanjos.
Difícil largar esse jeitinho de te chamar e ser atendido prontamente com chamego (no bom sentido, sem as neuras de Freud, nem as de Nietzsche). Porque... cara, é muito bom um colinho de mãe. E um socorro de mãe? É dinheiro que falta, comida que queima, amor que foi embora, baixa auto-estima... É só gritar que ela vem.
Ó! Mãe! Sem querer abusar de seu tempo pra mim, pois sei como ele é dividido, e sem querer nada em troca (confesso, sobrou ainda um pouco daquela ajudinha financeira que me deu semana passada)... É sério! Quero dizer que você é dez.
A propósito de sua disponibilidade... Me ensina isso. Você trabalha, estuda, administra a casa (como diz: é gestora do lar). RP, né? É isso que você vai ser? Ó, leva jeito, heim! E tem pique. Pensa que não presto atenção quando você diz: “ tenho que coordenar projetos, criar estratégias, planejar a comunicação, administrar públicos, fazer eventos, cuidar da imagem, estar de olho nas mídias... ser psicóloga, administradora, política, advogada... uma relações públicas”? Tô torcendo por você. Se vale um empurrãozinho... pela forma como você faz com a gente, seus stakeholders do momento, posso dizer que está pronta para o mercado. Mas antes, o evento de comemoração do dia das mães vai ser feito por nós, e você não vai se meter, só assistir, e usufruir, e perceber como te amamos. Beijos, manhêêêê!

Esta é nossa homenagem para nossas mães RPs: Rosângela, Márcia e Bruna.
É também para as outras mães RPs que vão ler esta mensagem.

Claudinéia também dá uma canja com um de seus poemas. Vejam:
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Só uma para amar

Os anos passam
O tempo corre, voa, assusta e foge...
Fantasma de todas as vidas... passa
Foi neste passar de tempo que ganhei muito amor e pouco ofereci!
Talvez, porque só aprendi a ganhar e nunca retribuir.
Hoje eu sei, e aprendi muito sobre você
Desculpa! Quero pedir. Por favor!
Mãezinha, sorria
Eu era tolo e não sabia
Eu era cego e não via
Que era pra mim que vivias
Quero sempre contigo estar presente
Mesmo em um mundo descontente
De filhos ausentes
Não mais olho para cima para ver o teu rosto,
Meus passos vacilaram por ser pequeno e frágil...
Como as estrelas no céu a brilhar
E as conchas no mar a enfeitar
São tantos os carneiros no campo a pular
E os pássaros no céu a voar
Tantas são as gotas de orvalho na grama...
Tantas são as mães perdidas, amadas, esquecidas...
E eu!!!
Eu só tenho uma para amar.

Claudinéia Ferrarini Martins

3 comentários:

  1. Não conhecia o lado poetisa de Claudinéia! Ela manda muito bem!

    Parabéns mamães RPs!

    Em especial minha mamãe Rô né, 'Junior'!?

    Abraços

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  2. Tive um livro de poemas com esse poeminha aqui:

    Mãezinha - só uma
    (George Cooper)

    Tantas estrelas, no céu, estão brilhando,
    tantas conchinhas brincando com o mar,
    tantos carneiros no campo pulando
    e passarinhos voando a cantar.

    Tantas abelhas fazendo zum-zum,
    e borboletas azuis a voar,
    tantas gotinhas de orvalho na grama,
    mãezinha - só uma eu tenho para amar.

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