Quem somos

Os teóricos que estão estudando os fenômenos da comunicação preocupam-se com os rumos da interação social. Da face a face à virtual, ela tem sido dificultada por razões tantas... Nunca se teve tantos canais à disposição, mas poucas oportunidades de debate, bate-papo, “oi eu tô aqui”. Talvez porque nos percamos no excesso de fios dessa teia, ou por questões pessoais, introspectivas. No entanto temos a função de abrir e facilitar esses caminhos. O objetivo é lançar fumaça para sinalizar onde estamos (em Guarapari/ES - um Estado em que as organizações pouco reconhecem a importância do profissional de relações públicas -, em uma instituição prestes a fechar o curso, em um lugar onde muitos aspirantes ao mercado de trabalho acham que RP não dá futuro, daí optarem pelas engenharias – yes, nós temos o pré-sal). Queremos dizer que estamos aqui, aceitamos amizades, trocamos figurinhas, literatura, teorias, experiências, fotos... Fazemos protestos, denúncias, convites... Existimos. Somos estudantes de Relações Públicas e estamos receptivos a qualquer interessado em comunicação e afins. Isto é, tornar comum nossos fazeres e fazer jus ao “icar”, sufixo para designar “ação freqüente".

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Que saudades que tenho da natureza a meu favor...

Quantas foram as tardes em que me deleitava no rio que corta a cidade! Nele eu saciava a minha sede e cumpria com o meu dever de criança. Brincava na rua, soltava pipa, brincava de pique, roubava fruta no quintal do vizinho, jogava bola... Ah!...E se jogava... Quantas vezes, com o dedo sangrando, cheguei em casa.
Tinha a natureza a meu favor. Lembro até da noite, que parecia ser mais escura, e das estrelas que pareciam ter mais brilho.
E hoje, onde chegamos. Cadê aquela natureza pura, rios saudáveis, a “alegria” de uma criança em chegar em casa com o dedo do pé sangrando, por ter errado a bola e chutado o chão, feito o gol ou perdido? Ganhando ou perdendo o jogo, isso não importava muito. Queríamos era nos divertir de nossa forma (saudável). Cadê isso?
Hoje em dia a maldade cresceu, e junto dela a violência. Posso dizer: muitas crianças já não vivem como crianças. A tecnologia nos fez prisioneiros, justo ela que diziam que tornaria o mundo “menor” e as coisas menos complexas. Hoje somos (toda a sociedade) prisioneiros em nossas próprias casas e locais de trabalho. E a natureza... Ah! A natureza... Só ouvimos falar dela quando dizem que ela já está se findando. E agora, aonde chegaremos?
Volte natureza! Volte, e nos devolva a felicidade nas simples e humildes coisas.

Romualdo Cardoso

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